E uma vila do concelho de Cantanhede. Com 22,43km de área e 3352 habitantes. A freguesia é uma das mais ricas do concelho produzindo cereais, legumes e fruta. Esta freguesia é conhecida não só pelo seu artesanato, ourivesaria e relojoaria, mas também pela sua gastronomia, Leitão, chanfana e frango de churrasco.
Esta parte territorial do Reino de Portugal era de natureza pantanosa e insalubre, chamada de gândara, abarcando diversas pequenas lagoas ainda hoje subsistentes. Por causa desta situação ter-lhe-á valido a designação toponímica, relativa às repercussões de sezões ou “febres” de paludismo (malária), contra as quais se invocaria um culto à Mãe de Deus sobre a invocação de Nossa Senhora "das Febres". Antes da criação desta freguesia, a povoação onde se encontrava a capela da dita padroeira chamava-se Boeiro, e onde este pequeno templo acabaria por fixar-se como motivo de culto regional. Também nesse topónimo de "Boeiro" se revela a insalubridade manifestada outrora por esta parcela de território. Na zona meridional de Febres ficam as chamadas Lagoas Dianteiras, a testemunhar essa realidade geográfica, de decisivo papel na evolução histórica da freguesia.
Monumento ao Ourives
É um interessante monumento escultórico, em bronze e de tamanho natural, erecto em praça pública no centro da vila. Representa um dos antigos ourives ambulantes, com sua bicicleta a pedal, numa homenagem a estes profissionais, outrora conhecidos por "malas verdes".
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